A Formiga que antecipou o Eduardo!


A cada dia vou tendo a certeza de que  as razões obvias  ganham força dependendo  de quem as exigem ou declaram.  A cerca de dois anos Eduardo Tevah em suas palestras faz a seguinte pergunta: - É legal trabalhar com você? Essa questão têm um ligação direta com o bem estar das equipes  no ambiente profissional. Também a cerca de seis ou sete   anos, ganhou força um tipo de profissional intenso com suas obrigações, foi muito valorizado, e uma onda violenta  da  carga   horária do colaborador  foi agregada de forma voluntária/involuntária em milhares de profissionais com posições de liderança(principalmente),  afinal , naquele momento,  se acreditava que “ o melhor” era  quem trabalhava mais sem se preocupar com a qualidade e rendimento, estou falando dos workaholics.  Uma idiotice barata vendida pela mídia.  A nove anos atrás fui contratado para ser gerente de uma grande empresa de varejo do Brasil e quando em reuniões  gerenciais buscava interagir de forma mais popular com meus colegas e superiores, isso para quebrar o gelo e a tensão de encontros, fui reprimido de várias formas. Na época as minhas ações que tinham como ferramentas o esporte, conversas sobre cinema, automóveis... qualquer coisa fora do assunto matemático das metas era visto como “desfoco dos assuntos propostos”, por tanto, proibido descontrair! Na época poucos eram os que atentavam para os limites de qualquer “super profissional”. Quem me aponta um workaholic bem humorado, ou com características plurais? Sabe por que você leitor não tem um nome, porque os workaholics explodiram de tanto trabalhar e quebraram empresas por tomarem decisões no cume do desgaste intelectual, que foi consumido pelo excesso. Para ser legal trabalhar com você, você têm que ter além da responsabilidade, bom senso, competência...um grande bom humor( hoje critério classificatório em muitos processos de seleção em empresas de ponta). Muitos dentro das empresas possuem verdadeira repulsa com o bom humor do colega, e quem entende isso? A moda hoje em dia, é falar muito em clima organizacional e da importância do ambiente saudável, e, infelizmente, muitos não atentaram para isso, ainda!. O colaborador  esta  na empresa para produzir sim, óbvio; mas o que ainda não esta óbvio é que o excesso de carga horária  não têm ligação alguma com alto rendimento  e com clima necessário para manutenção e retenção dos melhores. Pague  30mil por mês ao indivíduo talentoso e coloque ele a trabalhar rodeados de  workaholics que só se comunicam pelo MSN estando a 1 ½ m.  de distância um do outro(aqui neste caso, o diálogo é desnecessário, ganha 30mil para quê não é mesmo?),  e veja se ele estará lá na festa de confraternização da sua  empresa em dezembro!  É claro que não estará lá.  Meu supervisor na rede de varejo que falei no início, não concordava com nada disso, e isso , também, me  fez pedir demissão na oportunidade. Amigos falo da importância de sentir  prazer em  ir, todos os dias,  para empresa  e o que isso implica na qualidade das decisões,  e no emocional das equipes desde meados  de 2002. Se a empresa não favorece a quebra de gelo no seu dia a dia, recomendo que ao menos você tente. Talvez você consiga, talvez não, mas as suas chances de se aproximar de seus colegas são muito maiores do que as chances que eu tinha. A única diferença que se apresenta na questão entre  do Eduardo e Eu, além da época, observo vendo a natureza. Quando as formigas se apresentam, mesmo apresentando questões fundamentadas, alguém vai querer pisar nela, se for um leão, mesmo enjaulado, alguém vai  parar  para escutar a mensagem do som! E falando de bem estar, tive muitos problemas no passado por defender a questão, hoje este assunto é  tido  como matéria fundamental para empresas de alto rendimento! Eeeeeeeta Brasilzinho!
Moral desta colocação:
Hoje, os mesmos diretores que me reprimiram lá em 2001/2002, fora outros de lá pra cá, batem palmas  entusiasmados   para a mesma questão (que eu falei no passado).  Só que é o Tevah que esta com o microfone. Humanos 01 x 00 formigas.

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