QUANDO TUDO AINDA É INSUFICIENTE.


Creio que o melhor momento de qualquer diretor é quando a decisão da vaga é determinada. Também de fácil lembrança deste momento é a alegria do colaborador ao ser contratado. É normal em muitas empresas as avaliações reais do colaborador terem início no pós-noventa dias. Todos nós somos sabedores que as mudanças comportamentais, quando for o caso, tomam forma a partir desta data(vícios ocultos também são carregados pelo ser humano não é mesmo?!). Embora as empresas tenham melhorado bastante a questão de salários e benefícios( qualificações técnicas , MBAs, participações nos lucros... e uma soma de formas de retenção do colaborador no quadro funcional), as empresas continuam, aos olhos de muitos colaboradores , interessante por um prazo muito curto, que beira a inconseqüência. O que nos atrai nas empresas e nos mantém lá? A remuneração, certo. Pois bem, encontramos muitos casos de colaboradores que ao serem contratados, dobram ou triplicam sua renda. Mas e por que a empresa que ele tanto admirou passou, no curto prazo, a ser um local desinteressante sem motivo aparente? Acreditem, em mais de 90% dos casos, este fenômeno não têm nada a ver com proposta de concorrentes, mas sim algo que passa despercebido pelo RH de quase 100% das empresas no Brasil.....o “descontrole econômico privado” de seu colaborador. A conseqüência deste fator é a queda de rendimento de forma geral, uma vez que o psicológico já vive em estado de perturbação. Acho sim que devemos, enquanto empresa, atentar para o preparo administrativo do colaborador. Mas a verdade seja dita, não são as empresas que perderam valor, mas sim, são os próprios colaboradores que deliberadamente, depreciam suas empresas pela sua incompetência administrativa. Neste cenário, esta inclusa a geração “ Y”, que mascaram a sede por desafio quando na verdade sua necessidade de saírem do SERASA é latejante para voltar a consumir, daí colaboradores de ambas as gerações (X e Y)mudam de empresa a cada nove meses. Efetivamente afirmo sem medo, por não termos a habilidade de fazer sobrar no fim do mês e adorar a “parcelinha”, muitos talentos estão se perdendo profissionalmente e esta é um das principais causas. Tanto o colaborador como os RHs, devem atentar para isso. Não basta pagar bem, infelizmente, temos que, também, ensinar as pessoas a como economizar e a gastar sua remuneração. Ou você acha que isso não afeta sua empresa? Prestem atenção nisso e verão a importância da questão.Por isso, muitas empresas estão pagando mais para quem não merece no entendimento de que o que se paga é insuficiente, quando na verdade a “incompetência e vícios ocultos” estão focados no colaborador.

Obs.:
O bom senso me diz, ambos os lados precisam de correção!
Da empresa: deve ensinar/proporcionar ensinamentos ao colaborador para a questão.
Do colaborador: assumir sua culpa e mudar seu comportamento.
Gustavo Cerbasi que me corrija.

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