CUCARACHA VESGO!

Toda grande metrópole é atraente aos olhos de qualquer trabalhador. Lá estão as melhores oportunidades, ali é o local onde acontecem os fatos, onde as maiores torcidas se reúnem, os maiores salários, onde as grandes teorias ganham força e onde a maioria dos sonhos mais acabam do que se realizam. Isso quando se fala olhando para o imigrante que parte para uma capital. Até aqui, pelo que venho observando, minhas desconfianças ganham força. Em uma situação onde dois trabalhadores competem pela mesma vaga, vejo uma sequência absoluta de escolhas favoráveis as pessoas de origem metropolitana. As capitais estão se tornando um centro esmagador da auto-estima de trabalhadores, capacitados ou não, que tentam melhores oportunidades por lá. Preconceito? Não quero acreditar nessa hipótese, pois colocaria no mesmo roll grandes e imparciais profissionais que, de lá, conheço. O que lhes parece um dentista ganhar a gerência concorrendo com alguém com muita experiência e com grandes resultados, comprovadamente, alcançados, e que é do interior, para uma vaga em uma grande rede de varejo! Suspeito né?! Este é apenas um dos, tantos, casos que tenho acompanhado. Teria um interiorano, que ter o triplo da formação dos demais para ser respeitado e mais valorizado nas capitais? Fiquem longe das rodoviárias, caso não queiram ver grandes profissionais cabisbaixos, frustrados em meio um flagelo absoluto, de auto piedade, realmente uma cena forte e explicita para quem sabe ler um semblante. Realmente o que se conclui após ver relatos destes profissionais que partem, muitas vezes, mais preparados que os demais, é uma suspeita, enorme, da discriminação disfarçada no meio do tal “perfil desejado” buscado por alguns RHs. Espero que isso, para o bem de grandes empresas, não ganhe força, tão pouco seja verdade. Os pontos mais positivos de quem parte para tentar a sorte em capitais está justamente na área mais débil da geração “Y”, o coração. Estes profissionais estão sedentos por acontecer e com o campo motivacional em estado receptivo, sobre tudo, fértil e virgem para novas emoções e ensinamentos. Justamente na emoção real é que os “RHs” procuram objetivar suas a ações, bem antes de tudo a emoção. Saibam, que a mídia vendeu supositório à geração “Y” e eles acreditaram que são totalmente independentes dos indivíduos e que não necessitam das corporações organizadas. Atentem os grandes RHs para a questão que ganha força pelo que vemos, a catarata intencional, onde em meio a nebulosidade, somente “os cabeças chata”, “os retirantes” são desclassificados em grandes seleções para setores administrativos. Os trabalhadores do interior, não são um “cucaracha vesgo”. A discriminação, o meu coração diz que esta é uma praga real visível mas, que não conseguiremos produzir provas. Para muitos RHs preconceituosos, e para a arrogante geração “Y” digo: - É vocês que estão cégos, limitados e continuaram engolindo o câmbio. Calibre melhor sua mira.

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